Eu sei que você olha para a sua vida e sente um gosto insosso. Os dias passam sempre do mesmo jeito, há anos as coisas não mudam. Você não muda.
É fácil apontar culpados: a falta de oportunidades, o sistema, a rotina, o tempo escasso, a mente dispersa…
Você já parou para pensar no porquê de tantas pessoas do nosso tempo se sentirem insatisfeitas com suas próprias vidas?
Vivemos em uma era de facilidades: facilidade de informação, de comunicação, de acesso a conteúdo, ferramentas e soluções que nossos antepassados jamais imaginaram. Com poucos cliques, resolvemos problemas, compramos o que queremos, aprendemos o que precisamos.
E mesmo com tantos recursos disponíveis — agendas digitais, métodos de produtividade, aplicativos e promessas de “vida otimizada” — o que mais se vê são pessoas sobrecarregadas e com a sensação constante de infelicidade.
A palavra “humildade” vem do latim “humilitas”, derivada de humus, que significa “terra” ou “solo fértil”.
Esse significado profundo e simbólico nos remete à base, ao fundamento, àquilo que sustenta a vida e dá frutos.
Ser humilde é estar ancorado na realidade, é reconhecer nossa posição como seres limitados e dependentes.
Cá entre nós: quantas vezes você já adiou seus objetivos alegando não ter tempo suficiente? Talvez tenha desistido de fazer exercícios em um dia porque só tinha 20 ou 30 minutos, e achou que, sem uma hora inteirinha, não valeria a pena. Ou, quem sabe, pegou um livro para ler, mas viu que tinha somente … Ler mais